Minha mãe estava achando um absurdo eu viajar com a mala sem cadeado, e fez questão de comprar ela mesma um cadeado novinho no aeroporto de Vitória.
O pobre cadeado teve vida curtíssima. Minha malinha desceu na esteira de San Francisco aberta, toda revirada, sem o cadeado, que deve ter sido todo martelado pela fofura do TSA (Transportation Security Administration).
Como não é a primeira vez que isso me acontece, fui reclamar na companhia aérea. Perdi 15 minutos na fila, somente para para ouvir moça da Continental me dizer, que isso era normal e que o TSA tem o direito de abrir e mexer o quanto quiser.
Fico me perguntando porque, quando é no secutiry check point dos aeroportos, na frente de todo mudo, eles fazem a maior cerimônia e solicitam tão educadamente sua presença para abrir sua bolsa, ou porque existe aquela partezinha de checagem especial na alfandega, a famosa salinha. Pergunto porque todo esse teatro, se no momento em que você despacha seus pertences eles ficam totalmente vulneráveis, à disposição do governo americano, pra eles fazerem o que bem quiserem.
Quando questionei se isto não era uma invasão de privacidade (pois sei lá quem anda mexendo nas minhas calcinhas), ouvi a resposta pronta e mal humorada da funiconária: it's for your own safety.
Tá, eu até entendo os caras, mas pôxa vida... Sinto que todos somos culpados de tudo, até que se prove o contrário. Principalmente os imigrantes.
Estou on the road há 30 horas. Depois de dormir acalmo de novo.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
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Some, fica este tempão sem dar notícia, e depois some de novo, deixando dois posts.
ResponderExcluirVocê acha que é fácil viver só olhando seu olho esquerdo? Acha?
Posta mais, fia. Posta seus filmes, quero saber o que você anda fazendo.
ps: Esse pessoalzinho do TSA não sabe com quem eles estão mexendo. Estou vendo a hora que sua mãe desembarca pra esculachar os caras que mexeram na calcinha da filha dela...
Eles vão ver o que é bom!
Adorei o que o PC escreveu...
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