Hoje eu faço 30 anos.
Sequer me lembro quem é mesmo que eu deveria ser nesta data.
Mas me sinto bem. Pronta pra virar gente grande.
Pra dormir e acordar, e ver que amanhã vai estar tudo igual. Que estas coisas não mudam assim da noite pro dia.
Pra entender que quem quer que seja que eu (e todo mundo) esperava que eu fosse hoje, se tornou quem eu sou hoje. Assim desse jeitinho mesmo.
Hora de zerar o cronometro, e inventar todas as minhas novas metas, e esquecê-las progressivamente até os 60.
Começo embarcando para Paris daqui a menos de uma semana. Rapidinho, pra não dar tempo de esquecer.
PS: Aceito cremes anti-rugas de presente de aniversário, de hoje em diante. Porque não faz nenhum mal seguir os conselhos da vovó, que tem uma pele linda aos 70, curtida em mágicas gostinhas da Estée Lauder.