quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sobre ela e eu


Eu e minha irmã, a gente é assim, grudadinha, mesmo com o oceano Atlântico e quase um continente inteiro entre nós. Um amor assim, transcedental, de quem nasceu do mesmo ventre, viveu criança embaixo do mesmo teto, aprendeu o significado da palavra cumplicidade e virou mulher junta. Trocou olhares, risos, tapas, lágrimas, silêncios, brincadeiras e brinquedos. Dividiu segredos mil, dormiu junto na cama da outra, trocou de cama e de quarto. Acordou a outra de madrugada pra conversar, chorar, ou simplesmente ajudar o mundo a parar de rodar tão descontroladamente.
A vida decidiu nos separar fisicamente, mas foi gentil em fazer isso aos poucos. Primeiro veio São Paulo, onde ela nasceu, mas eu fui explorar por ela. Antes mesmo de eu saber que a minha vida ia mudar completamente, ela mudou a dela. Foi embora conquistar a Europa, virou mestre, quer ser doutora, vai ser mãe. E eu vou ser tia.

Hoje ele(a) tem 2 milímetros. O coraçãozinho bate e através do olhar da minha irmã eu consigo ouví-lo.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Folhas de chá

San Francisco tem restaurantes incríveis, com culinárias de praticamente todo canto do planeta.
Tenho vários preferidos, uma lista. Um que a gente adora mas vai bem pouco é o Burma Superstar.
O restaurante fica na Clement St, uma rua bem legal, porém um pouco "longinha" de casa. Mas a gente vai pouco mesmo é porque está sempre lotado. Eles não fazem reserva, e o melhor esquema é ir no almo-janta, tipo 5:30/6:00 quando a casa abre. Ou então ir já sabendo que vai esperar. O legal é que você dá seu nome e telefone e vai tomar uma cervejinha por alí. Eles te ligam quando sua mesa fica pronta. É bem simples e pequenino, os preços são ótimos, e a comida, tradicional birmanesa, é uma loucura.















A Tea leaf salad, salada de folhas de chá, é simplesmente algo fora do normal.  Eles realmente trazem um tal chá secreto da Birmânia que tem um gosto só dele. Na minha opinião, é o qua há de melhor! Fico até nervosa só de pensar...

   
Burmese cooler: Cerveja com limão e gengibre. Bem levinha e refrescante :-)
 
Burmese Samusas: bolinhos de batata com curry spices. Pra ser sincera acho as samusas de um paquistanês (da lista dos preferidos) melhores, mas estas continuam sendo deliciosas.
 
Nan Pia Dok: pra comer gritando, com frango e um curry de côco.


 
Pumpkin Shrimp: dizem que é muito bom. Eu, tenho alergia! 

Na verdade, tudo lá é muito bom, e vegetariano também pode fazer a festa. Acho que vale bem a pena o perrengue da espera.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

na falta do açaí

Unsweetened soy green tea latte frapuccino.

Bem gelado, verde e gostoso :-)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

LA

Passei 4 dias em Los Angeles, a cidade moldada pelos bisturis e stripmalls.
Hotel na beira da praia, piscina, jacuzzi, passeios, amigos, chops e jantares. Delícia.
Bom começo de férias.
Infelizmente não encontrei um jeito de colocar a camareira do hotel dentro da mala.
Fui embora sem o roupão cheirosinho, peguei uma van, um avião, um metrô e um ônibus.
Subi o morro, a escadaria e voltei a realidade.
Ufa, ainda bem!

PS: Fiz 31 anos. Até hoje não aprendi a escrever. Mas aprendi a ser bem atrevida.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Essas coisas de San Francisco

Segunda-feira foi feriado: Memorial Day.
A marca do início do verão e o dia nacional do churrasco.



Saímos de casa num sol lindo e andamos até o pier 41. De lá pegamos o ferry-boat, e seguimos de balsa para Angel Island. Meia horinha depois chegamos a uma ilhota ali no meio da baia, sem casas ou residentes, um parque estadual.
Pronto. Delícia. Trilha no meio do mato, sol e sombra. Um picinic com vista espetacular: Marin County de um lado, Golden Gate na frente, San Francisco linda e exibida do outro. Dava meio que pra ver nossa casa lá de cima, um luxo só. Depois descemos por outra trilha, assistindo o fog cobrir San Francisco completamente. Pegamos o barco de volta, cruzando veleiros e tomando uma cervejinha gelada. Eba!
E assim começou o verão.



PS: Na verdade Memorial Day é um feriado em homenagem aos soldados que perderam suas vidas lutando pelo país. A relação dos americanos com seus soldados em geral é muito forte, mas de um jeito que me deixa meio maluca. Melhor fugir dessas comemorações, pra evitar que minha veia política salte para fora e eu resolva gritar pro mundo minhas indignações.
PS2: O dia de finados não existe por aqui.